sexta-feira, 15 de julho de 2011

Da desnecessidade da Palavra...


Diga-me que genes tens, e te direi como me vês ...


Melhor agir do que falar , e eu , na minha mudez, apenas agirei e não apenas.
Se eu disse - 'que haja luz'- na minha limitação, apenas exprimirei o desejo; mas se meu dedo tocar o interruptor, a lampada se acenderá e clareará o ambiente.
Toco, mastigo, abraço e pelo meu olhar, entender-se-á o meu desejo, sem que precises lê-lo.
Caminho até o meu objetivo, e sem pressa percorro a jornada; sem que precise dizer que almejo ser o vencedor.
Aniquilo o inimigo simplismente porque seu nome não me vem á boca; e não será preciso engolí-lo, pois é fato que minha língua não o provou ao paladar.
E sutil; naturalmente, a roda girará, e todo o maquinário começará a responder também.


No fim, o êxito e as ovações em quietude, trasnliterados num sorriso simultâneo;

e nos entenderemos assim: em terno silêncio, quebrado apenas pelo palpitar de corações. (clique para ouvir)

Nenhum comentário:

Postar um comentário