Mal-dita,
soy yo.
Tenho fama baixa, não olham na cara, não mereço tanto, já que vivo pelas ruas a me oferecer.
E não apenas um oferecimento carnal;mas todo ele: ofereço-me para dar-lhe atenção, ofereço-me para dar-lhe minha amizade, meu bem-querer... ofereço-me por "carência" num sorriso infantil ou num simples "oi".
Quero saber-lhe como vai, como andam as novas, ou como dirias "correr atrás de seus rolês"; mas isto, não te importa: achas de tanta esmola, desconfiança no santo; já que com tanta frequencia: quem se importa mesmo?
Sou apenas "bobinha"; sim, sou "boazinha" de nasceça; meto medo? Não se engane: "caganeira" tenho eu.
Não me respondes quando chamo; se lhe mando uma carta,para que abrí-la não?Tento criar espaço , entoo-te minhas canções, bailo entre salões: pés e calos, voz detonada...e nada.Sou nada.
Ah,mas quando lhe aperta: Sou "amada", sou "querida","bem" ou "malvada" : vens atrás de mim, chama-me de bendita.
Não lhe mereço olhar de amor,mas prum quebra-galhos,por quê não?
Talvez seja seu lado noturno, bicho da noite, é cego.
Talvez seja seu lado velho de guerra: estourou uma bomba na trincheira ao lado: ficaste surdo.
Talvez um cancer nas pregas vocais e mudo!
És moço "aéreo"...um "aero-moço".
Mas acorda! Também não me deixes perder tempo.
Sou moça estragada: gosto de mimos, a todo momento.
Se queres meu amigo ser , que apenas seja: mas me seja fiel.
Não me julgue pelo que ouviste pelas ruas: pergunte-me a verdade e a mostrarei nua e crua.
Quem sabe te interessa, como lhe interessou antes de saber quem sou na boca do alheio...
Só não me faça de bem ... dita.Eu não sou.
Sou Colombina,meu amor, não sou mártir, sou rogada.
Não preciso que me sejam grata.
A noite passa, vem então outros carnavais; e se em meu coração, hoje és Pierrot, atenta-te:
Podes perder a chance, quando chegar
o Arlequim (Clique para ouvir)
soy yo.
Tenho fama baixa, não olham na cara, não mereço tanto, já que vivo pelas ruas a me oferecer.
E não apenas um oferecimento carnal;mas todo ele: ofereço-me para dar-lhe atenção, ofereço-me para dar-lhe minha amizade, meu bem-querer... ofereço-me por "carência" num sorriso infantil ou num simples "oi".
Quero saber-lhe como vai, como andam as novas, ou como dirias "correr atrás de seus rolês"; mas isto, não te importa: achas de tanta esmola, desconfiança no santo; já que com tanta frequencia: quem se importa mesmo?
Sou apenas "bobinha"; sim, sou "boazinha" de nasceça; meto medo? Não se engane: "caganeira" tenho eu.
Não me respondes quando chamo; se lhe mando uma carta,para que abrí-la não?Tento criar espaço , entoo-te minhas canções, bailo entre salões: pés e calos, voz detonada...e nada.Sou nada.
Ah,mas quando lhe aperta: Sou "amada", sou "querida","bem" ou "malvada" : vens atrás de mim, chama-me de bendita.
Não lhe mereço olhar de amor,mas prum quebra-galhos,por quê não?
Talvez seja seu lado noturno, bicho da noite, é cego.
Talvez seja seu lado velho de guerra: estourou uma bomba na trincheira ao lado: ficaste surdo.
Talvez um cancer nas pregas vocais e mudo!
És moço "aéreo"...um "aero-moço".
Mas acorda! Também não me deixes perder tempo.
Sou moça estragada: gosto de mimos, a todo momento.
Se queres meu amigo ser , que apenas seja: mas me seja fiel.
Não me julgue pelo que ouviste pelas ruas: pergunte-me a verdade e a mostrarei nua e crua.
Quem sabe te interessa, como lhe interessou antes de saber quem sou na boca do alheio...
Só não me faça de bem ... dita.Eu não sou.
Sou Colombina,meu amor, não sou mártir, sou rogada.
Não preciso que me sejam grata.
A noite passa, vem então outros carnavais; e se em meu coração, hoje és Pierrot, atenta-te:
Podes perder a chance, quando chegar
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